terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Dueto Emanuel Lomelino e Rita Farias


UM OLHAR

Os olhos são portas abertas

por onde a curiosidade passa

de mãos dadas com o querer  

em busca de conhecimento.

Os olhos são janelas da alma

onde a luz da sabedoria

ilumina o estro dos poetas

na demanda dos verbos.

Um olhar são muitas palavras!

É expressão viva a falar

sem nada declamar

é paisagem de pintor

que cobre de tinta a tela

é tema a escritor

que redige em papel.

Um olhar é peça miniatura

que agiganta em clímax

causando pasmo aos demais.

Um olhar é cor e brilho

é rir e chorar

é quente e frio

mas jamais vazio !

 

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Dueto Jessica Neves e Rita Farias



NOTURNO TILINTAR ADORMECIDO

Tilintar adormecido
No silêncio da chuva
Que palpita o leve mexerico
Das águas cadenciadas…

Pouso o pensamento
... E choro no meu regaço
Tudo é um lamento
Reclamando pelo teu abraço…

Charmoso cobertor
A espalhar calor,
Teu corpo minha proteção
Como papel e caneta minha inquietação...

A noite veste-me de ti
E eu continuo a chorar
Por tanto te amar
E não te ter aqui…


24.2.013

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Dueto Ana Coelho e Rita Farias


Infinitas Liberdades



Liberdade é um estado d'alma
voar a planar, cruzar os céus
em inteira responsabilidade
deixar o espaço vago para todas as almas...

E o ar puro respirar
as magoas afogar,
correndo em (a)mar 
na branquidão conquistando a felicidade...

Desbravar pedaços de quimeras
nas regas do olhar
cobertas de eternas Primaveras
de braço dado com conquista...

De sonhos
a quebrar fugidias tentações 
esvoaçando pela janela de campo
onde pairam cantando 
livremente ...

Em refrão de canto
na mão que (s)em pena
escreve o lema na autonomia
de uma alegria, nas gotas limpas
do orvalho que a noite destapou...

Ritmadas em timidez 
se desfazem d'altivez
na sinfonia estonteante
que se deu 
pela alma livre que nasceu!

...e percorreu mil espaços da liberdade! 

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Nem Sempre


Por vezes apetece-me subir muros,
Escalar telhados,

E ir à varanda em teu encontro.

Pra te agarrar, espalmar,
Como se não houvesse amanhã.

Por vezes apetece-me atravessar estradas,
Trepas escadas,
Só pra te beijar, acariciar.

Por vezes apetece-me fugir 
Só pra te ir ver sorrir.

Por vezes apetece-me fazer quilómetros,
Distâncias infinitas.
Só pra te ouvir.

Por vezes apetece-me…
Não só por entretenimento,
É mesmo por sentimento.